Palmas Compartilha Modelo de Valorização da Capoeira com Cidades do Tocantins
Projeto "Palmas Capital da Capoeira" é Referência em Políticas Públicas de Cultura e Inclusão Social
A Prefeitura de Palmas, por meio da Secretaria Extraordinária de Igualdade Racial e Direitos Humanos, em parceria com a Federação de Capoeira do Tocantins (Fecatins), está difundindo a experiência do projeto "Palmas Capital da Capoeira" em diversas cidades do estado. A iniciativa tem se destacado como exemplo de políticas públicas de valorização da capoeira, promovendo educação, cultura e inclusão social.
Capoeira como Instrumento de Transformação
Os primeiros municípios a receberem o intercâmbio de conhecimentos foram:
- Miracema – em parceria com o grupo Ginga Lauê Capoeira
- Barrolândia – com o grupo Capoeira Tradição
- Ponte Alta do Tocantins – através do projeto socioeducativo Capoeira Gingando com a Comunidade, do grupo Tribo Arte
Além dessas localidades, cidades como Natividade, Gurupi, Araguaína, Colinas, Xambioá e Paraíso do Tocantins já manifestaram interesse em conhecer o modelo.
Segundo José Eduardo de Azevedo, secretário de Igualdade Racial e Direitos Humanos de Palmas, o sucesso da iniciativa demonstra o impacto positivo da capoeira nas comunidades:
"A capoeira é organizada, tem sua força própria e conta com pessoas extremamente comprometidas. Estamos apoiando, dando visibilidade a projetos, fortalecendo vozes e, principalmente, ouvindo os grupos e seus mestres."
O Projeto "Palmas Capital da Capoeira"
Reconhecido como um patrimônio cultural imaterial, o projeto estrutura-se em cinco etapas fundamentais:
- Mapeamento dos grupos de capoeira ativos no município
- Visitas in loco para acompanhar rodas e espaços de prática
- Escuta ativa das demandas de mestres, professores e alunos
- Encaminhamentos institucionais para atender necessidades urgentes
- Formulação de políticas públicas e leis municipais que garantam a continuidade da valorização da capoeira
Atualmente, 27 grupos de capoeira estão cadastrados em Palmas, somando mais de 1.000 praticantes, consolidando a cidade como um polo de difusão dessa expressão cultural.
Com o compartilhamento dessa experiência, o Tocantins avança na preservação da capoeira, fortalecendo-a como ferramenta de inclusão, educação e identidade cultural.
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