Condenado a 19 anos de prisão: Homem é sentenciado por assassinato de vendedor em Gurupi (TO)
Gurupi, Tocantins – Diones Soares da Silva foi condenado a 19 anos e 6 meses de prisão, em regime fechado, pelo assassinato do vendedor de veículos Adão Alves Mota, de 52 anos. A decisão foi proferida nesta segunda-feira (31) pelo Tribunal do Júri da Comarca de Gurupi, no sul do Tocantins. Além da pena, o réu terá que pagar R$ 100 mil em indenização à família da vítima e não poderá recorrer em liberdade.
Crime ocorreu em emboscada no centro de Gurupi
O homicídio aconteceu em 16 de outubro de 2023, quando Adão foi atraído até a Avenida Maranhão sob o pretexto de vender uma caminhonete. Ao chegar ao local, foi baleado três vezes – com um tiro no rosto e dois nas costas. Apesar de tentar fugir, a vítima foi socorrida e levada ao Hospital Geral de Palmas, onde morreu devido aos ferimentos.
Júri considerou crime qualificado e motivação torpe
De acordo com o juiz Jossanner Nery Nogueira Luna, o júri entendeu que o crime foi cometido por motivo torpe e com meios que dificultaram a defesa da vítima, agravando a pena. Diones foi preso mais de um mês após o crime, em 30 de novembro de 2023, na cidade de Rio Verde (GO).
Réu já tinha histórico criminal e foi pego com documento falso
O acusado possuía antecedentes criminais, incluindo uma condenação por homicídio em São Valério do Tocantins, e estava em liberdade condicional. Durante a prisão, também foi autuado por uso de documento falso.
Crime foi inicialmente investigado como latrocínio
Testemunhas relataram que Adão foi atraído por um suposto comprador e, ao se aproximar, foi surpreendido pelos disparos. O assassino fugiu com a caminhonete preta da vítima, levantando suspeitas de latrocínio (roubo seguido de morte). No entanto, o júri optou pela condenação por homicídio qualificado.
Defesa pode recorrer, mas réu permanecerá preso
Apesar da possibilidade de recurso, Diones deverá cumprir a prisão enquanto o processo tramita em instâncias superiores. A condenação por crime hediondo, somada ao histórico criminal, reforçou a decisão de mantê-lo recluso.
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