Joélio Ramalho é condenado a 19 anos de prisão por feminicídio em Tocantins
Na última segunda-feira (26), Joélio Ramalho da Silva foi sentenciado a 19 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato de sua ex-companheira. O julgamento, realizado no Fórum da Comarca de Dianópolis, no sudeste do Tocantins, confirmou a prática do crime com requintes de crueldade, caracterizado como feminicídio.
De acordo com o Ministério Público do Tocantins (MPTO), Joélio cometeu o homicídio por motivo torpe, após não aceitar o fim do relacionamento de cinco anos. O ataque ocorreu de forma surpresa, com golpes de faca, evidenciando a dificuldade de defesa da vítima. O crime foi classificado como feminicídio, configurando violência baseada no gênero.
Júri unânime reconhece gravidade do caso
O corpo de jurados, composto exclusivamente por sete mulheres, considerou Joélio culpado, acatando todas as qualificações apresentadas pela promotoria. O histórico de violência doméstica e familiar do acusado também foi citado durante o processo.
Detalhes do crime
O feminicídio ocorreu na madrugada do dia 9 de outubro de 2022, nas proximidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) de Porto Alegre do Tocantins. Testemunhas e provas demonstraram que Joélio seguiu a vítima e a atacou com múltiplas facadas nas costas, ombro esquerdo e peito, resultando em sua morte no local.
O caso reforça a necessidade de combate à violência contra a mulher e chama atenção para a eficácia da legislação de feminicídio no Brasil.
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