Parlamentar do Tocant assegura legalidade de seu mandato e rebate tentativas de desinformação
O deputado federal Eli Borges (PL-TO) reafirmou nesta quarta-feira (5) a legitimidade de seu mandato, descartando qualquer risco de perda de vaga na Câmara dos Deputados. A declaração ocorre em resposta a interpretações equivocadas sobre uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) relacionada à distribuição de sobras eleitorais.
Borges destacou que sua eleição em 2022 seguiu rigorosamente as regras da legislação eleitoral, cumpridas integralmente pelo Partido Liberal.
Entenda a decisão do STF
O parlamentar explicou que a polêmica gira em torno da terceira fase de distribuição de sobras, aplicável apenas a partidos que não atingiram 80% do quociente eleitoral ou não apresentaram candidatos com pelo menos 20% desse índice.
"Esse debate não se aplica ao meu caso. O PL cumpriu todos os critérios legais, e a decisão do STF não afeta a validade de meu mandato. Qualquer tentativa de reabrir essa discussão é uma manobra política sem fundamento jurídico", afirmou.
Reação a tentativas de desinformação
A discussão ganhou repercussão após o ex-deputado Célio Moura (PT) sugerir a possibilidade de uma revisão que beneficiaria seu retorno ao Congresso. Borges rebateu as alegações, classificando-as como infundadas.
"Trata-se de uma narrativa sem base legal. O PT nem sequer é parte interessada nesse processo no STF. Não há qualquer fundamento para questionar a legitimidade de meu mandato", declarou.
Apoio partidário e garantias jurídicas
O senador Eduardo Gomes, presidente do PL no Tocantins, reforçou o apoio a Borges, destacando a legalidade da eleição da bancada federal do partido.
"A representação do PL foi eleita dentro da lei, com total transparência. Não há margem para questionamentos sobre a validade desses mandatos", afirmou.
Gomes acrescentou que o partido acompanha os desdobramentos jurídicos em Brasília, mas assegurou que a bancada tocantinense mantém sua legitimidade consolidada.
"O mandato do deputado Eli Borges está plenamente garantido. Qualquer alegação contrária carece de embasamento legal", concluiu.
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