Policial Penal Condenado a 53 Anos de Prisão por Homicídio e Tentativas de Assassinato
Após um longo julgamento de quase 17 horas, o Tribunal do Júri de Augustinópolis condenou o policial penal Leonildo Sousa Cruz, de 30 anos, a 53 anos de prisão em regime fechado. A sentença foi dada pelos crimes de homicídio qualificado e quatro tentativas de homicídio, ocorridos em um tiroteio na madrugada de 10 de abril de 2022, em um bar na Praça do Mercado, em Augustinópolis.
Detalhes do Crime
De acordo com o processo, os crimes começaram após uma discussão envolvendo um familiar do réu. Utilizando sua arma funcional, Leonildo efetuou 15 disparos, resultando na morte do policial militar Hudson Thiago Lima de Almeida e nos ferimentos de Ronaldo da Silva Macedo, Acássio Rolvander Mendes de Sousa, Silvanete Gomes de Almeida e Jeniffer Adrielle Silva dos Santos.
Condenação e Agravantes
O Conselho de Sentença considerou Leonildo culpado por homicídio qualificado (motivado por razão fútil e cometido com perigo comum) e pelas quatro tentativas de homicídio com as mesmas qualificadoras. O júri também reconheceu violação de dever funcional, pois o acusado usou sua arma de trabalho no crime, e aumento de pena por erro na execução, já que algumas vítimas não eram o alvo pretendido.
Fundamentação da Sentença
O juiz Alan Ide Ribeiro da Silva, responsável pelo caso, analisou a culpabilidade do réu, sua conduta social, antecedentes criminais e o impacto do crime nas vítimas. Além disso, descartou atenuantes por falta de provas de arrependimento ou confissão válida.
Execução Imediata da Pena
A decisão determinou execução imediata da prisão, com emissão de guia provisória de execução penal e manutenção da prisão preventiva. O magistrado destacou o risco de fuga e reiteração de crimes, reforçando que o acusado tem histórico de violência com arma de fogo.
"Sua liberdade representa um risco à ordem pública", afirmou o juiz.
Esta condenação reforça o rigor da Justiça contra crimes violentos envolvendo agentes públicos, garantindo segurança e justiça para as vítimas e a sociedade.
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