Justiça condena réus a até 18 anos de prisão por homicídio qualificado em Palmas
O Tribunal do Júri de Palmas condenou dois homens a penas de 13 a 18 anos de prisão pelo assassinato brutal de Alisson Ribeiro de Jesus, ocorrido em dezembro de 2021, no Jardim Aureny III. O crime, motivado por suposta ligação da vítima com uma facção rival, foi cometido com extrema crueldade—utilizando faca e garrafa quebrada como armas.
Os réus, identificados como Arnaldo Lisboa do Carmo Junior e Willian Pinheiro Gomes, cumprirão pena em regime fechado e pagarão, solidariamente, R$ 100 mil por danos morais à família do jovem. Arnaldo Lisboa foi sentenciado a 18 anos e nove meses, enquanto Willian Pinheiro recebeu 13 anos e nove meses.
Crime com qualificadoras: crueldade e motivo torpe
O Ministério Público do Tocantins (MPTO) destacou que o homicídio apresentou qualificadoras como motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Durante o julgamento, o júri acatou as teses da acusação, embora investigações tenham descartado qualquer envolvimento de Alisson com facções.
Segundo o processo, Alisson foi perseguido, esfaqueado e golpeado com garrafa de vidro nas costas, cabeça e membros. Apesar de tentar se refugiar em um supermercado próximo, foi alcançado e assassinado pelos agressores.
Confissão e defesa dos réus
Em depoimento, Willian Pinheiro confessou ter desferido os golpes fatais. Já Arnaldo Lisboa negou participação direta, alegando apenas uma discussão física com a vítima antes do crime.
A sentença, proferida nesta quinta-feira (10), reforça o rigor da Justiça contra homicídios qualificados no estado. O caso chocou a região e foi acompanhado de perto pelo MPTO, sob responsabilidade do promotor Argemiro Ferreira dos Santos Neto.
Deixe o seu Comentário